AJUDA URGENTISSIMA: URUGUAY LEGALIZARÁ ABORTO

Sexta feira, 12 de outubro de 2007

A TODOS OS QUE COMPREENDEM O VALOR DA
VIDA HUMANA:

Com apenas 4 dias de antecedência o Parlamento Uruguaio anunciou,
sem qualquer alarde, que na terça feira dia 16 de outubro de
2007 será votado pelo Plenário do Senado a legalização do
aborto no país. O anúncio foi feito na sexta feira à tarde e
segunda feira dia 15 de outubro é feriado no Uruguay. Trata-se
aparentemente de uma estratégia proposital porque na última votação
semelhante, ocorrida em maio de 2004, o projeto então enviado ao
Senado foi debatido debaixo de uma campanha midiática fora do comum e
o Senado acabou reprovando a lei por 17 votos contra 13.

···

=========================================

NOTA DE 16 OUTUBRO 2007 ÀS 23:00:

A sessão de terça feira dia 16 foi prorrogada para a manhã de
quarta feira 17 de outubro de 2007, sem que tivesse havido
votação. Segundo avaliação da imprensa local, se houvesse
ocorrido a votação, teria havido um empate de 15 votos a favor,
15 contra e uma abstenção. Um único senador que modifique o seu
voto ou decida não comparecer à próxima sessão poderá decidir a
votação para qualque um dos lados.

=========================================

O novo projeto, intitulado "PROJETO DE LEI DE
DEFESA DO DIREITO À SAÚDE SEXUAL E
REPRODUTIVA" possui 21 artigos distribuídos em cinco
capítulos.

Os quatro últimos capítulos, que abarcam os artigos desde o 9 até
o 21, tratam da legalização do aborto.

O artigo 9 legaliza o aborto durante os três primeiros meses da
gravidez, e o artigo 12 estende sem limites este prazo quando a
gravidez implicar um grave risco não apenas para a vida mas também
para a saúde da mulher. Na exposição de motivos, entretanto, os
autores do projeto definem saúde como "o estado geral de bem estar
físico, mental e social, e não a mera ausência de enfermidades o
doenças", o que significa que posteriormente a jurisprudência ou
até mesmo o costume poderão estender a prática do aborto por qualquer
motivo para muito além do terceiro mês da gestação, como ocorre
atualmente na Espanha. O artigo 14 afirma que se os pais se
recusarem a autorizar a prática do aborto para "uma jovem ou
criança", esta poderá recorrer aos Juizes de Família para obter o
aborto mesmo contra avontade dos pais.

Mas, segundo o depoimento das duas senadoras que redigiram o projeto,
o ponto forte do texto é o primeiro capítulo, que abarca os oito
primeiros artigos e enquadra a legalização do aborto na perspectiva
dos direitos sexuais e reprodutivos. Segundo as palavras da senadora
Mônica Xavier, uma das autoras do projeto, este é o seu ponto
forte porque

"vincula o tema [do aborto] ao conjunto dos aspectos relativos Ã
sexualidade e à reprodução, evitando um debate em preto e branco [a
favor ou contra], o que separa as águas e gera grandes tsunamis a
respeito do aborto".

http://www.parlamento.gub.uy/distribuidos/AccesoDistribuidos.asp?Url=/distribuidos/contenido/senado/s20071850.htm

Os senadores estão aparentemente divididos sobre o modo como devem
votar os quatro últimos capítulos, mas parecem propensos a aprovarem
o primeiro capítulo.

Para entender por que estes artigos introdutórios são tão
importantes, leia o histórico dos acontecimentos abaixo.
Aparentemente os senadores estão profundamente divididos quanto Ã
votação dos artigos de 9 a 21. Em relação aos oito primeiros
artigos, a menos que entendam o seu verdadeiro alcance, a tendência
é que sejam aprovados com facilidade.

A SITUACAO É DE RISCO E A LEGALIZACAO DO
ABORTO NO URUGUAY PODERÁ DESENCADEAR A
APROVAÇÃO DESTA PRÁTICA EM TODO O
CONTINENTE LATINO AMERICANO.

NECESSITA-SE DE AJUDA URGENTE.

Pede-se a todos que se inteirem do que está acontecendo pela leitura
de todo o conteúdo desta mensagem e em seguida que se manifestem o mais
rapidamente possivel junto aos senadores uruguaios conforme o pedido que
está no fim do presente texto.

O CORREIO ELETRONICO, OS TELEFONES E OS
FAXES DOS SENADORES ENCONTRAM-SE NO
FIM DESTA MENSAGEM.

A MENSAGEM ABAIXO É GRANDE, MAS É
IMPOSSÍVEL EXPLICAR EM POUCAS PALAVRAS
O ALCANCE DO MAL QUE SE PRETENDE FAZER.
A CULTURA DA MORTE É PESADAMENTE
FINANCIADA POR ORGANISMOS
INTERNACIONAIS E SUAS ESTRATÉGIAS
SOFISTICAM-SE CONSTANTEMENTE.

Em uma democracia a única solução existente para este problema é
que os cidadãos exerçam sua participação no governo.

Para isto é necessário manter-se constantemente informado e
principalmente divulgar e discutir com profundidade e método as
informações junto aos demais cidadãos. É deste modo que
previnem-se os regimes totalitários e defendem-se a integridade dos
direitos humanos.

DEVIDO TANTO À URGÊNCIA COMO À
GRAVIDADE DO ASSUNTO, RECOMENDA-SE NÃO
SÓ UMA LEITURA RÁPIDA DE TODA A
MENSAGEM, MAS TAMBÉM QUE A MESMA SEJA
IMPRESSA EM PAPEL TODO PARA QUE SE
POSSA ESTUDÁ-LA COM MAIS REFLEXÃO.

EM UMA DEMOCRACIA É NECESSÁRIO QUE OS
CIDADÃOS PARTICIPEM ATIVAMENTE DO
GOVERNO MANIFESTANDO CLARAMENTE SUAS
POSIÇÕES DIANTE DOS GOVERNANTES QUE
TÊM O DEVER DE REPRESENTÁ-LOS.

Manteremos a todos informados sobre o desenrolar dos acontecimentos.

Alberto R. S. Monteiro

==============================

LEIA A SEGUIR:

1. DOCUMENTAÇÃO BÁSICA

2. O QUE ESTÁ POR TRÁS DO QUE ACONTECE
NO URUGUAY

3. O VERDADEIRO ALCANCE DO NOVO PROJETO
DE LEI

4. O QUE PODE SER FEITO

5. CORREIO DOS SENADORES URUGUAIOS

6. TELEFONES DOS SENADORES URUGUAIOS

==============================

1. DOCUMENTAÇÃO BÁSICA

==============================

O texto integral do projeto de lei deveria encontrar-se no site do
Parlamento Uruguaio no seguinte endereço:

http://www.parlamento.gub.uy/websip/lisficha/fichaap.asp?Asunto=29685

Nesta página, o arquivo contendo a íntegra do projeto deveria poder
ser obtido clicando-se na linha onde está escrito:

"Dist. 904 de Jun/2006. Proyecto de ley con exposición de
motivos. Disposiciones citadas."

Entretanto, ao clicar-se sobre este link em vez do texto do projeto o
site do Parlamento informa que o documento está indisponivel. Uma
cópia porém pode ser encontrada no site da Rádio El Espectador de
Montevideo no endereço

http://www.espectador.com/nota.php?idNota=69963

O agendamento oficial para a votação no plenário do Senado para
terça feira dia 16 de outubro somente foi divulgado na tarde de sexta
feira dia 12 de outubro. Segunda feira dia 15 é feriado no
Uruguay. O agendamento pode ser verificado seguindo os seguintes
passos:

1. Abra o site http://www.parlamento.gub.uy

2. Clique en "Actividades del Parlamento Dia a Dia".

3. No calendário que se abre clique em 16 de outubro de 2007.

4. Na nova página que se abre vá até a linha onde está escrito:
"CAMARA DE SENADORES CITACIÓN Nº 44" e
leia o seguinte:

"Citaciones / Cámara de Senadores Citacion N° 44
Montevideo, 12 de octubre de 2007. La CAMARA DE
SENADORES se reunirá en sesión ordinaria, el próximo martes
16 de octubre, a la hora 16, a fin de informarse de los asuntos
entrados y considerar el siguiente ORDEN DEL DIA Discusión
general y particular de los siguientes proyectos de ley: ... 2)
por el que se crean normas en defensa del derecho a la salud sexual y
reproductiva".

==============================

2. O QUE ESTÁ POR TRÁS DO QUE ACONTECE
NO URUGUAY

==============================

No dia 16 de junho de 1994, mais de dez anos atrás, portanto,
o Dr. Aníbal Faúndes, professor de obstetrícia na Universidade
de Campinas no Brasil, declarou ao jornal Folha de São Paulo que
ele

"ensinava às mulheres como usar remédios abortivos para praticarem
elas mesmas um aborto. 'É melhor que elas saibam fazer bem um
aborto', dizia o médico, 'do que perfurem o útero".

Segundo o mesmo Dr. Aníbal Faundes declarou ao jornal brasileiro
O GLOBO em 1 de junho de 2007, entre 2001 e 2003 ele
ajudou a implantar a mesma idéia em um projeto mais ambicioso no
Uruguai.

http://oglobo.globo.com/sp/mat/2007/06/01/296000279.asp

No dia 8 de março de 2002, Dia Internacional da Mulher, uma
equipe de médicos do Hospital Pereira Rossell, a principal
maternidade do Uruguay, liderada pelo médico Dr. Leonel Briozzo,
apresentou uma proposta ao Ministério da Saúde do Uruguai para que
fosse aprovado um protocolo que previa a obrigatoriedade de que todos os
médicos do país orientassem as mulheres decididas a abortar sobre o
modo correto de provocar um aborto sem riscos, prescrevendo
antibióticos a partir de 24 horas antes do momento do aborto e
garantindo que assim que se iniciasse a hemorragia a gestante seria
tratada sob sigilo médico. Segundo o protocolo os médicos somente
não poderiam fazer eles mesmos o aborto nem indicar onde poderiam ser
obtidas as drogas para provocá-lo.

Os primeiros dois Ministros da Saúde uruguaios que receberam a
proposta de protocolo não se pronunciaram a respeito, mas a equipe do
Hospital Pereira Rossell informou que, assessorados por seus
advogados, iriam iniciar eles mesmos a prática de qualquer modo,
independentemente da aprovação do protocolo. Finalmente, em 6 de
agosto de 2004, depois que o Senado uruguaio havia rejeitado em
maio por 17 a 13 a aprovação do aborto, um novo Ministro da
Saúde, Dr. Conrado Bonilla, aprovou o protocolo do Hospital
Pereira Rossell transformando-o em obrigatório para todo o
Uruguay.

Conforme foi noticiado na época pelo jornal argentino conhecido como
PÁGINA 12,

"Em um fato sem precedentes na região, o governo do Uruguai
publicou uma resolução que obriga os médicos do setor público e
privado a oferecer assessoria às mulheres que decidam interromper sua
gravidez, apesar de que o aborto alí é ilegal. A norma inclui a
administração preventiva de antibióticos desde as 24 horas antes do
suposto momento na qual a paciente poderia decidir realizar a
intervenção. A idéia é gerar um ambiente de confiança entre o
médico e a mulher que decide interromper a gravidez e indicar-lhe
que, assim que o tiver feito, já no primeiro sangramento se apresente
ao hospital".

http://www.pagina12.com.ar/diario/elpais/1-39616-2004-08-13.html

Apesar da norma aplicar-se a todos os médicos uruguaios, o Dr.
Leonel Briozzo e seus colegas afirmaram várias vezes que ele e sua
equipe não desejam impor por meios judiciais a norma aos seus colegas.
Em vez disso conseguiram um financiamento da Federação
Internacional de Ginecologia e Obstetrícia, da qual o Dr.
Aníbel Faúndes é presidente do Comitê de Direitos Sexuais e
Reprodutivos, para capacitar os médicos de todo o Uruguay a cumprir
a nova normatização, iniciando pelas diversas policlínicas de
Montevideo e estendendo-se para o interior. Conforme anunciou o
Dr. Justo Alonso diante do Senado Uruguaio:

"Conseguimos fundos da Federación Internacional de Ginecología e
Obstetricia, que nos forneceu a oportunidade de levar adiante ações
de capacitação para os profissionais da saúde, especificamente os
ginecólogistas, as parteiras e os médicos de nivel primário.
Estamos em pleno processo de desenvolvimento junto ao pessoal de
atenção primaria na saúde, para que reconheçam toda esta
metodología de trabalho que privilegia a confidencialidade e a
informação acima de todas as coisas. Graças à ajuda da FIGO,
já estamos dando o primeiro passo, que consiste na recapacitação dos
profissionais da saúde de todo o país".

[Audiência no Senado 31 de julho de 2007:
http://www.parlamento.gub.uy/distribuidos/AccesoDistribuidos.asp?Url=/distribuidos/contenido/senado/s20071855.htm]

E o mesmo também afirmou em outra audiência, o próprio Dr.
Leonel Briozzo:

"O grande medo que temos é que a lei venha a substituir o trabalho
que se consolidou nestes últimos anos. Conseguimos mudar a
mentalidade dos médicos, das enfermeiras, das assistentes sociais e
dos agentes de saúde em seu sentido amplo. A modificação legal por
si mesma não garante as mudanças de condutas sanitárias, como está
acontecendo no México e em Portugal, onde está havendo uma epidemia
de objeções de consciência. Não há motivo para invocar objeção
de consciência se assessoramos a própria mulher sobre como pode ela
mesmo realizar um aborto. Estamos assim prevenindo epidemias de
objeção de consciência. Para nós o fundamental é trabalhar com os
estudantes de medicina, porque tem uma mente mais maleável e uma
visão que os mais veteranos talvez não consigam ter".

[Audiência no Senado de 21 de agosto de 2007:
http://www.parlamento.gub.uy/distribuidos/AccesoDistribuidos.asp?Url=/distribuidos/contenido/senado/s20071894.htm]

A norma original aprovada pelo Ministério da Saúde em 2004
afirmava que um de seus "objetivos específicos" consistia em

"diminuir o número de abortos provocados".

http://smu.org.uy/sindicales/documentos/iniciatmedcontabort.html

Ao ser divulgada a notícia da aprovação da Norma em agosto de
2004, o Dr. Leonel Briozzo afirmava que

"De cada dez pacientes que têm dúvidas sobre que decisão tomar, 5
continuam com a gravidez e outras 5 realizam o aborto. A experiência
mostra que quando retiramos o véu do terror da gravidez indesejada e
falamos abertamente a respeito, diminui a porcentagem de abortos".

http://www.pagina12.com.ar/diario/elpais/1-39616-2004-08-13.html

Mas em abril de 2005 o Dr. Briozzo já afirmava à Rádio El
Espectador que era uma "hipocrisia brutal" para com as mulheres que
os médicos não pudessem receitar os próprios abortivos e tivessem que
limitar-se apenas a ensinar como utilizá-los. Durante a entrevista
afirmou também que estava sendo constituída uma nova comissão no
Hospital Pereira Rossell para elaborar um outro protocolo a ser
enviado ao Ministério da Saúde que incluísse a prescrição da
medicação abortiva por parte dos médicos. Acrescentou também que,
à diferença do afirmado em agosto do ano anterior, entre 500
mulheres que consultaram o serviço, mais de 90% usaram medicamentos
para interromper a gestação.

http://www.espectador.com/nota.php?idNota=40265

Até o momento o Ministério ainda não aprovou que os médicos
uruguaios prescrevam remédios abortivos para as mulheres que queiram
abortar, mas a televisão uruguaia exibiu em horário nobre neste ano
de 2007 uma reportagem sobre o serviço de aconselhamento do
Hospital Pereira Rossell em que eram entrevistadas diretamente da
sala de espera do hospital pessoas que ali mesmo vendiam as mesmas
drogas abortivas cuja forma de usar os médicos estavam ensinando à s
gestantes. Várias pessoas no Uruguai possuem esta reportagem gravada
em VHS. E no dia 31 de julho de 2007 o Dr. Justo Alonso
voltava a declarar em audiência no Senado uruguaio que mais de 90%
das mulheres que se utilizam do serviço acabam praticando o aborto.

[Audiência no Senado 31 de julho de 2007:
http://www.parlamento.gub.uy/distribuidos/AccesoDistribuidos.asp?Url=/distribuidos/contenido/senado/s20071855.htm]

Algumas semanas depois, no dia 11 de setembro de 2007, um dos
poucos grupos a favor da vida que foram ouvidos apressadamente pelos
Senadores aproveitou para declarar o seguinte:

"Um dos objetivos do serviço de aconselhamento do Hospital Pereira
Rossell foi definido como sendo a diminuição da prática dos abortos
provocados, respeitando sempre a decisão informada da usuária. O
protocolo afirma também: "Trata-se, em síntese, de desestimular
a prática do aborto provocado e, quando isto não for possível,
diminuir os riscos que esta prática implica". Mas atualmente 90%
das mulheres que chegam ao Pereira Rossell terminam abortando e do
restante 10% não se sabe por que não volta. Então simplesmente
este objetivo não está sendo cumprido".

[Audiência de 11 de Setembro 2007:
http://www.parlamento.gub.uy/distribuidos/AccesoDistribuidos.asp?Url=/distribuidos/contenido/senado/s20071961.htm]

A iniciativa dos médicos uruguaios já antes desta época passou a
tomar corpo internacionalmente. Entre 4 e 6 de setembro de 2006
foi realizado em Montevidéu um seminário intitulado "Promovendo
opções reais: projeto multinacional para trabalhar sobre gravidez
não desejada e aborto inseguro na América Latina e Caribe", para
discutir os desafios e a implementação do projeto nos países da
região. Como destaque foi apresentado o trabalho de Iniciativas
Sanitárias - visando redução de danos, realizado no Uruguai pelo
Dr. Leonel Briozzo.

http://www.bemfam.org.br/up/Informativo%202semestre%202006.pdf

Ao mesmo tempo, do outro lado do mundo, no ano de 2003, a
médica Beverly Winikoff, que havia sido desde 1978 Diretora de
Saúde Reprodutiva do Conselho Populacional de Nova York abandonou
a entidade para fundar uma ONG chamada Gynuity para dedicar-se
inteiramente à difusão da prática do aborto por meio de medicamentos
em países em desenvolvimento onde o aborto não é legal. O Conselho
Populacional, onde a Dra. Winikoff trabalhou durante 25 anos, é
a principal entidade das organizações Rockefeller dedicada ao
problema do controle populacional em todo o mundo. O Dr. Aníbal
Faúdes é também, desde 1977, empregado do Conselho
Populacional e representante da entidade para o Brasil. Hoje a
principal função da Gynuity é, segundo suas palabras,

"reconhecendo a dignidade e a autonomia de cada mulher, desenvolver a
pesquisa e oferecer treinamento a organizações internacionais na
implantação do aborto seguro por meio de medicamentos principalmente
em regiões onde esta forma de aborto é sub oferecida".

http://www.gynuity.org/index.html

Em novembro de 2004, com o apoio do Centro Rockefeller de
Estudos localizado em Bellagio no Lago de Como, na Itália, a
Dra. Winikoff e uma vasta equipe se reuniram para definir as
estratégias para a implantação de serviços de aborto seguro em
países em desenvolvimento. Em Bellagio, na Italia, encontra-se o
centro nevrálgico da Fundação Rockefeller onde são concebidas e se
desenvolvem as iniciativas a favor do aborto legal no mundo quando estas
devem ser executadas simultaneamente por diversas organizações. Em
caso contrario as estratégias costumam ser desenhadas o mais das vezes
nos próprios Estados Unidos. Uma destas estratégias
multiorganizacionais foi o constante trabalho de Winikoff sobre o
aborto por meio de medicamentos que logo plasmou-se em uma reunião
entre os dias 1 e 5 de novembro de 2004 em Bellagio. Nela
participaram funcionários da Organização Mundial da Saúde, do
IPAS e de Gynuity com o objetivo de estabelecer um consenso
internacional sobre o aborto por meio de medicamentos. Previamente já
se haviam trabalhado todos estes temas e esta reunião foi somente a
apresentação do projeto.

http://www.lapop.org/content/view/157/22/

Em agosto de 2005 o Conselho Populacional, a principal entre as
organizações Rockefeller que se dedicam à promoção do aborto e do
controle populacional, juntamente com a Gynuity, a IPPF e as
Católicas pelo Direito de Decidir realizou un congresso na Cidade
do México sobre "os desafios do aborto inseguro na América
Latina" com a presença de mais de 70 participantes do México,
Brasil e Perú onde, além da discussão sobre as estratégias para
aumentar o acesso aos serviços de aborto seguro na região, Gynuity
apresentou um painel com uma "revisão da experiência obtida em mais
de 10.000 abortos por meio de medicamentos em uma clínica
clandestina da América Latina". O encontro terminou com a decisão
de criar um Consórcio Latino Americano contra o Aborto Inseguro.

http://www.gynuity.org/popup_Meet_Panel.html

Neste mesmo ano de 2005 o governo britânico, ao qual logo em
seguida se somaram o governo da Dinamarca, Suécia, Noruega e
Suíça, constituíram um fundo internacional conhecido como SAAF
(Safe Abortion Action Fund), para financiar projetos de
implantação de abortos seguros em países em desenvolvimento. Para
gerenciar a aplicação do fundo foi chamada a multinacional do aborto
IPPF, proprietária nos Estados Unidos de uma rede constituída
por mais de 20% de todas as clínicas de abortos daquele país. À
IPPF caberia gerenciar, com o dinheiro do fundo, o financiamento
de projetos de implantação de serviços de aborto seguro no valor de
até 300 mil dólares bianuais em paises em desenvolvimento.

http://content.ippf.org/output/ORG/files/13873.pdf

Em maio de 2006 no Perú foi fundado o Consorcio Latino
Americano contra o Aborto Inseguro. Estavam presentes 50
participantes de 13 países da região entre provedores de abortos
(sic), grupos de pesquisadores e organizações feministas para
estruturar a organização e planejar ações para aumentar o acesso ao
aborto por meio de medicamentos na região.

http://www.gynuity.org/popup_Meet_Panel.html

Entre os integrantes do Consórcio Latino Americano contra o Aborto
Inseguro fundado no Perú estão o Conselho Populacional das
organizações Rockefeller, o IPAS dos Estados Unidos, da
Bolívia, do Brasil e do México, as Católicas pelo Direito de
Decidir, a Gynuity, a IPPF e, representando o Uruguay, um dos
países com maior número de representantes, figuram entre outros, a
própria Universidade da República do Uruguay e, através do
Sindicato Médico do Uruguay, a ONG fundada pelo Dr. Leonel
Briozzo dentro do Hospital Pereira Rossell. Note que, apesar do
aborto ser ilegal em toda a América Latina, o objetivo do
Consórcio, fundado sob a liderança do Conselho Populacional do
grupo Rockefeller, não é apenas o assessoramento das mulheres sobre
o uso dos medicamentos abortivos, mas o próprio fornecimento dos
serviços e das drogas para realizarem o aborto.

http://www.clacai.org/index.php?option=com_content&task=view&id=15&Itemid=28

Em março de 2007, a pedido da IPPF, Gynuity reuniu, em uma
Conferência realizada em Londres, lideranças de vários países da
América Latina, entre os quais Brasil, Colombia, México e
Perú para discutir as possíveis estratégias para introduzir o aborto
seguro por meio de medicamentos na região.

http://www.gynuity.org/popup_Meet_Panel.html

Representando o Brasil na Conferência de Londres estava o Dr.
Aníbal Faúndes que mostrou em sua apresentação que o ultra som,
ao mostrar aos médicos

"um feto com traços pessoais demasiadamente individualizados",

juntamente com a

"tradição de defender e proteger a vida do feto",

têm causado constrangimentos no Brasil para a realização de abortos
durante o segundo trimestre da gravidez. Segundo o Dr. Aníbal
Faúndes, uma das vantagens da nova tecnologia que se utiliza de
drogas abortivas, consiste em favorecer

"uma abordagem mais positiva para com o aborto"

no segundo trimestre da gestação, já que,

"após o terceiro mês da gestação é mais fácil para o médico
assinar uma receita do que fazer ele próprio a extração cirúrgica do
feto".

http://www.medicalabortionconsortium.org/docs/annibal_fundes_providing_second_trimester_abortion_icma_conference.pdf

No dia 18 de maio de 2007 a IPPF anunciou que o Fundo para
Ações pelo Aborto Seguro, através de uma comissão de 14
especialistas em aborto, decidiu liberar 11 milhões de dólares em
verbas para o financiamento de 45 projetos de 32 países para a
implantação de programas de aborto seguro.

http://www.ippf.org/en/What-we-do/Abortion/Safe+Abortion+Action+Fund+awards+111m+to+reduce+unsafe+abortion.htm

Uma semana depois, segundo matéria publicada pelo jornal brasileiro
O Estado de São Paulo, a filial da IPPF no Brasil, conhecida
como Bemfam, em conjunto com o Dr. Aníbal Faúndes, anunciaram

"estarem iniciando em Campinas no Brasil um projeto para orientar as
mulheres interessadas em interromper uma gravidez sobre os métodos
existentes para tanto. "Não vamos incentivar o aborto, vamos apenas
orientar as mulheres para que optem pelo mais seguro", justificou o
secretário-executivo da Bemfam. "Se a mulher está convicta, o
mínimo que podemos fazer é informá-la."

O projeto brasileiro, continua o texto,

"é inspirado na experiência de um hospital público do Uruguai,
responsável por 20% dos partos naquele país. Integrantes do
projeto brasileiro vão em junho ao Uruguai receber treinamento. No
Brasil, o aconselhamento será ofertado em 15 unidades públicas de
saúde, todas na cidade de Campinas. A meta é atender 3 mil
mulheres, num prazo de dez meses. O projeto recebeu o financiamento
de US$ 150 mil da Federação Internacional de Planejamento
Familiar (IPPF). De acordo com Aníbal Faúndes, um dos
responsáveis pelo projeto, o objetivo é reduzir os danos por abortos
incompletos e também o número de tentativas de interromper a
gravidez".

http://txt.estado.com.br/editorias/2007/05/31/ger-1.93.7.20070531.1.1.xml

Segundo publicou dois dias depois o portal Terra,

"A idéia é do dr. Aníbal Faúndes, professor aposentado de
obstetrícia da Unicamp, que é também coordenador do Grupo de
Trabalho sobre Aborto Inseguro da Figo (Federação Internacional
de Ginecologia e Obstetrícia), que foi um dos que ajudaram a
implantar o sistema em Montevidéu, capital uruguaia, e, aos 76
anos, assessora os colegas vizinhos na expansão do programa para todo
o País. Pela idéia do obstetra, já implantada no Uruguai,
haverá uma orientação à gravidez, e não ao aborto. Quando se
sabe que uma paciente pretende praticá-lo, ela é convocada a fazer
uma consulta. Então recebe informações sobre alternativas, como a
adoção, ou auxílio para criação do filho. E também retruca as
acusações de que a orientação incentivaria o aborto e estaria
fazendo apologia de uma prática criminosa. Ele afirma ter tomado o
cuidado de consultar o juiz José Henrique Torres sobre a legalidade
da questão. Conta que ele não só gostou da idéia como achou que
precisava ser implantada em todo o Brasil".

http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI1661017-EI6582,00.html

Ao jornal O GLOBO Anibal Faundes afirmou:

"Assumo inteira responsabilidade pelo projeto. Ele ainda não foi
implantado na rede pública de saúde de Campinas, mas se vier a ser,
o projeto poderá salvar muitas vidas. No Uruguai ajudei a implantar
projeto semelhante, de 2001 a 2003. E queremos fazer o mesmo
em Campinas com o projeto piloto".

http://oglobo.globo.com/sp/mat/2007/06/01/296000279.asp

As atividades do Dr. Aníbal Faúndes para promover o crime do
aborto, que na verdade fazem parte de um planejamento muito mais
amplo, já foram denunciadas repetidas vezes por organismos
especializados. Vejam-se os seguintes relatórios sobre ele
publicados pelo Population Research Institute:

http://www.lapop.org/content/view/142/23/

http://www.lapop.org/content/view/157/22/

==============================

3. O VERDADEIRO ALCANCE DO NOVO PROJETO
DE LEI

==============================

Na votação do "Projeto de Lei de Defesa do Direito à Saúde
Sexual e Reprodutiva" que poderá ser realizada em silêncio e sem
discussão já no dia 16 de outubro de 2007, os senadores
uruguaios parecem estar divididos quanto ao modo de como deverão votar
os artigos de 9 a 21 que legalizam explicitamente o aborto. Nas
sessões prévias da Comissão de Saúde do Senado, ocorridas entre
julho e setembro do corrente ano para uma avaliação preliminar do
projeto, oito senadores tinham em um primeiro momento rejeitado estes
artigos; foi pedida reconsideração do resultado e, em uma segunda
votação, os artigos 9 a 21 foram aprovados; pedida uma nova
reconsideração, os mesmos artigos foram rejeitados uma segunda vez
e, de qualquer maneira, o valor da votação da Comissão de Saúde
é na prática apenas consultivo. Quem poderá e deverá decidir em
definitivo a respeito de tudo será o Plenário do Senado. Mas em
relação aos oito primeiros artigos, reconhecidos pelas autoras como
"o ponto forte do projeto", a menos que os senadores possam entender
o seu verdadeiro alcance, a tendência até o momento é que sejam
aprovados com facilidade. A Comissão de Saúde do Senado já os
aprovou por unanimidade praticamente sem discussões.

Os oito primeiro artigos, os quais constituem o capítulo intitulado
"Dos Direitos Sexuais e Reprodutivos", pretendem impor uma
verdadeira revolução cultural na sociedade uruguaia, de tal maneira
que, mesmo que os capítulos referentes à legalização do aborto
sejam vetados, a sociedade tenda cada vez mais à sua aceitação e Ã
sua prática.

O artigo 1 estabelece que o

"Estado garantirá as condições para o exercício pleno dos direitos
sexuais e reprodutivos de toda a população".

O artigo 3 estabelece que

"em matéria de sexualidade humana será priorizada a comunicação
interpessoal prazeirosa mais do que a função biológica vinculada Ã
procriação".

Independentemente do fato de que este artigo implica no abandono do
conceito da laicidade do Estado, já que o governo passará a
professar e a impor aos cidadãos uma filosofia cuja base ideológica é
evidente, o verdadeiro propósito do artigo é criar condições
políticas para a introdução de uma educação sexual liberal. A
relação histórica entre a promoção do aborto e a implantação
deliberada da educação sexual liberal é um fato bem conhecido. Os
documentos publicados pelas Fundações que promovem mundialmente o
aborto através da construção de uma rede internacional de
organizações não governamentais, mostram que a partir dos anos 70
foi adotada uma estratégia mais radical de financiamento da educação
sexual liberal em escala global com o fim de criar uma opinião pública
mais favorável à legalização do aborto.

O artigo 3 também afirma que o Estado deverá

"combater as discriminações de ordem cultural que impeçam a tomada
de decisões autônomas entre homens e mulheres".

Mas pode-se perguntar, o que significa "uma discriminação de ordem
cultural"? Pelo que a lei passa a estabelecer, uma simples aula de
filosofia ou de religião poderá ser considerada uma violência de
caráter cultural que deverá ser combatida pelo Estado. Uma vez
legalizada a prática do aborto, uma manifestação externa de opinião
contrária ao mesmo poderá ser considerada uma violência cultural. O
conselho de um médico que recomende, ainda que com gentileza, que uma
jovem não pratique um aborto, poderá vir a ser perseguido pelo
Estado como uma forma de violência cultural. A legislação da
África do Sul atualmente já prevê sanções duríssimas, indo até
a perda do registro profissional, para qualquer médico que, diante de
uma jovem que manifeste o desejo de abortar, tente aconselhá-la em
contrário.

O artigo 4 afirma que

"os professores dos níveis primário, secundário e terciário
deverão ser capacitados para promover os direitos sexuais e
reprodutivos".

Já que o aborto será considerado um direito sexual e reprodutivo,
isto significa que as crianças serão ensinadas já nas escolas como
praticar um aborto. Mas o artigo 4 também acrescenta que

"as políticas e programas de saúde sexual e reprodutiva deverão ter
garantida a sua confidencialidade".

Isto significa que as crianças poderão ser ensinadas a abortar
inclusive sem que os pais sejam informados a respeito. Para aqueles
que possam ter alguma dúvida se estas disposições poderiam vir a
estender-se não só aos jovens mas também até às crianças, o
artigo 5 que vem a seguir afirma que os programas de saúde sexual e
reprodutiva, entre os quais está incluído o aborto como o principal
programa contemplado pela lei, deverão ser estendidos não só aos
adolescentes, mas também às crianças, "meninos e meninas":

"São objetivos específicos das políticas e programas de saúde
sexual e reprodutiva promover e proteger os direitos de meninos e
meninas, adolescentes e pessoas adultas en materia de informação e
serviços de saúde sexual e reprodutiva",

E mais ainda, o artigo 6 do projeto obriga o Ministério da Saúde
a

"implementar a aplicação das normas sanitárias para a proteção
materna diante do aborto provocado em condições de risco em todos os
estabelecimentos de saúde do país".

Isto significa que, mesmo que a legalização do aborto seja
rejeitada, a normatização do aborto seguro, inicialmente uma
iniciativa particular da equipe do Hospital Pereira Rossell, depois
norma obrigatória do Ministério para todo o país que porém não se
desejava exigir por vias legais, passará a ser uma lei de aplicação
obrigatoria para o Ministerio da Saúde, cuja aplicação poderá ser
exigida, por vias judiciais, pelos cidadãos.

Mas está sendo preparado, desde o primeiro mundo, que para o ano de
2008 a experiência do Hospital Pereira Rossel no Uruguay e o
projeto do Dr. Aníbal Faúndes em Vampinas no Brasil, - são
exatamente o mesmo projeto -, sejam imediata e simultaneamente
multiplicados em toda a América Latina. Sob a coordenação de
fundações internacionais como o Population Council, a Rockefeller
Foundation, a Packard Foundation, a IPPF, a MacArthur
Foundation, a Hewlett Foundation, etc., e a ajuda financeira dos
governos do Reino Unido, Dinamarca, Suécia, Noruega e
Suíça, já está tudo pronto em dinheiro e profissionais para
desencadear 45 projetos de implantação se serviços de aborto seguro
em 32 países, sem que ninguém se importe se o aborto seja legal ou
ilegal, sem que ninguém se importe o que pensam os povos e os governos
sobre o assunto. A maioria dos povos latinoamericanos entendem que o
aborto é um homicídio e uma clara violação dos direitos humanos
fundamentais. Isto está claríssimo no caso do Brasil, onde uma
importante pesquisa de opinião publica constatou, poucos dias atrás,
que somente 3% do povo brasileiro pensa que a prática do aborto seja
algo moralmente aceitável e que este número, em vez de aumentar,
está em vez disso em constante decréscimo desde mais de dez anos.

No Uruguai os senadores devem em primeiro lugar reprovar este infame
projeto. Redigido pelas senadoras Monica Xavier e Margarita
Percovich, na realidade ele representa uma estratégia
internacionalmente elaborada por instituições que, com o fim de
imporem o controle populacional sobre todo o mundo, não se importam em
subverter as próprias bases do sistema democrático e violarem
barbaramente o mais fundamental dos direitos humanos que é o direito Ã
vida.

Mas além disso deve ficar claro que este projeto de lei não é um
assunto interno do Uruguay. Esta nação está sendo utilizada como
piloto por organizações internacionais para implantar imediatamente o
aborto em toda a América Latina. As consequencias da aprovação
deste projeto irão afetar gravemente todos as demais nações do
continente, e é por isso mesmo que uma lei como esta está sendo
imposta ao povo do Uruguay. Os legisladores dos demais países latino
americanos, antes que se apresentem novos projetos de serviços de
aborto, novas normatizações e novos projetos de lei semelhantes aos
que estão sendo propostos no Uruguay, devem denunciar estes fatos e
apresentar e discutir em seus respectivos legislativos outros projetos
que proibam, mais explicitamente do que os códigos atualmente vigentes
já o fazem, aquilo que as Fundações Internacionais, apoiadas
pelos governos europeus, pretendem implantar em nosso continente já a
partir do ano que vem.

==============================

4. O QUE PODE SER FEITO

==============================

O governo uruguayo está sendo vergonhosamente pressionado pelo
trabalho conjunto de várias dezenas de ONGs, financiadas por uma
dezena de organizações norte americanas como a Fundação Ford, a
Fundação MacArthur, a Fundação Rockefeller e várias outras,
que sustentam, desde os anos 60, a promoção do aborto em todo o
mundo, contra a vontade de povos e governos. A legalização do
aborto no Uruguay pode desencadear a aprovação desta prática em toda
a América Latina, que é o verdadeiro objetivo que se pretende. As
mesmas entidades que estão vergonhosamente investindo milhões de
dólares para pressionar o Uruguay a implantar o aborto estão neste
momento se preparando para fazer o mesmo nos demais países da América
Latina. O problema transcende as fronteiras do Uruguay, não é
local, mas universal. Quando um governo pretende impor o assassinato
de uma criança prestes a vir a luz como um direito humano fundamental,
é o dever de qualquer ser humano, onde quer que esteja, dizer
claramente a quaisquer governantes que eles estão legalizando o
assassinato. Sempre que o povo fêz isto prevaleceu a democracia sobre
a tirania.

UM SETOR DA SOCIEDADE URUGUAIA JÁ
PERCEBEU CLARAMENTE A EXTENSÃO DO NOVO
PROJETO DE LEI QUE ESTÁ SENDO URDIDO EM
SILÊNCIO. Um grupo de empresários uruguaios anunciou que,
imediatamente após a votação, já organizaram todos os recursos
necessários para que sejam impressos e distribuidos em todo o
Uruguai, diretamente a toda a população, tanto da capital como do
interior, MAIS DE CEM MIL VOLANTES CONTENDO
O NOME DOS SENADORES QUE TIVEREM VOTADO
O PROJETO, A LISTA EM QUE FIGURAM E O
GRUPO POLITICO A QUE PERTENCEM. [Na
política uruguaia, "lista" e "grupo" são termos técnicos que
significam as subdivisões partidárias a que os parlamentares
pertencem].

O QUE SE PRETENDE VOTAR ESTA SEMANA EM
SILÊNCIO PARA QUE PASSE DESAPERCEBIDO
DIANTE DA POPULAÇÃO COMO FATO
CONSUMADO, 10 DIAS DEPOIS CHEGARÁ AO
CONHECIMENTO DIRETO DE TODOS OS DOIS
MILHÕES E MEIO DE CIDADÃOS E ELEITORES
URUGUAIOS.

PEDIMOS TAMBÉM A SUA AJUDA PARA IMPEDIR
O DESDOBRAMENTO DESTE GENOCÍDIO.

Os parlamentares são sensíveis ao apelo do povo que eles representam
e sensíveis também à opinião pública mundial. Escreva aos
senadores uruguaios, explicando com suas próprias palavras a
iniquidade deste projeto e como o trabalho deles está sendo acompanhado
com preocupação por todo o mundo. Peçam-lhes que eles não aprovem
esta lei cuja verdadeira natureza está sendo escondida do público.

NESTES ÚLTIMOS ANOS O RESULTADO DO
EMPENHO DE TODOS ESTÁ TRAZENDO FRUTOS
CADA VEZ MAIS ALENTADORES.

Em muitos países a aprovação ao aborto, que antes crescia por falta
de informação e discussão, está diminuindo cada vez mais. O
posicionamento ativo dos cidadãos, cada vez mais esclarecido nestas
questões, está crescentemente impedindo a implantação da cultura da
morte no mundo.

Escreva imediatamente, porque segunda feira dia 15 é feriado no
Uruguay e a votação está marcada para dar-se na terça feira dia
16 de outubro. Ela poderá dar-se inteiramente no próprio dia 16
ou poderá desdobrar-se por mais sessões. Manteremos informados os
que receberem esta mensagem do desdobramento dos acontecimentos.

PEDIMOS ENCARECIDAMENTE QUE NÃO SE
LIMITE A ESCREVER UMA MENSAGEM DE
CORREIO ELETRONICO AOS SENADORES.
MESMO QUE VOCÊ NÃO SEJA CIDADÃO
URUGUAYO, OU ESTEJA FORA DO PAÍS, FAÇA
UM TELEFONEMA E MANDE UM FAX. O CORREIO
ELETRÔNICO SERÁ FACILMENTE DELETADO
SEM TER SIDO LIDO. NÃO DEIXE DE MANDAR
UM FAX E DE CONVERSAR DE VIVA VOZ COM UM
DOS SENADORES OU SEUS ASSESSORES.

Os senadores uruguayos tem condições de entender a natureza deste
projeto de lei e é justamente por isso que seus promotores buscam
ocultar estes fatos do grande público.

COM A SUA AJUDA, SERÁ IMPOSSÍVEL QUE
ESTA LEI SEJA APROVADA.

Outras iniciativas muito mais difíceis do que esta já tiveram
sucesso. É importante fazer conhecer aos senadores uruguaios que eles
estão sendo observados e acompanhados com preocupação não apenas
pelos cidadãos uruguaios mas também pelo mundo inteiro e que não
serão julgados positivamente se aprovarem este infame projeto.

POR FAVOR, NÃO SE LIMITE A MANDAR UM
E-MAIL. MANDE UM FAX E TELEFONE DE VIVA
VOZ AOS SENADORES URUGUAYOS.

São importantes as seguintes observações:

1. DEVIDO À GRAVIDADE E À URGÊNCIA DA
SITUAÇÃO, PEDIMOS QUE CADA UM ESCREVA
ALGUMA MENSAGEM COM SUAS PRÓPRIAS
PALAVRAS EM VEZ DE MANDAR UMA MENSAGEM
PREVIAMENTE PADRONIZADA.

2. QUEM PARTICIPAR DE ALGUMA IGREJA OU
RELIGIÃO, NÃO SE MANIFESTE COMO
RELIGIOSO, MAS COMO CIDADÃO OU
PROFISSIONAL.

3. AOS PARLAMENTARES DEVE-SE O MAIOR
RESPEITO EM QUALQUER CIRCUNSTÂNCIA.
TELEFONANDO OU ESCREVENDO SEJA SEMPRE
EDUCADO AO EXTREMO MAS NÃO DEIXE DE
MANIFESTAR CLARAMENTE SEU PONTO DE
VISTA.

4. POR FAVOR, NÃO MANDE APENAS UM
E-MAIL. TELEFONE E/OU MANDE UM FAX À
PRESIDÊNCIA DA MESA E A ALGUNS ENTRE OS
DEMAIS SENADORES.

5. NÃO ESQUEÇA DE PEDIR
ENCARECIDAMENTE A TODA A SUA LISTA DE
CONTATOS QUE FAÇAM O MESMO E QUE AVISEM
TAMBÉM AS SUAS OUTRAS LISTAS DE
CONTATO.

6. SE VOCÊ NÃO SABE FALAR ESPANHOL, NÃO
DEIXE DE ENVIAR UM FAX OU DE TELEFONAR
POR CAUSA DISSO. A LINGUA ESPANHOLA É
MUITO SEMELHANTE À PORTUGUESA E OS
URUGUAIOS COMPREENDEM BEM O PORTUGUES
QUANDO ELE É FALADO DEVAGAR. E É
IMPORTANTE QUE OS SENADORES TENHAM
CIÊNCIA DE QUE ESTÃO SENDO
ACOMPANHADOS COM ATENÇÃO E PREOCUPAÇÃO
DESDE TODO O MUNDO.

Seguem os correios eletrônicos e os telefones dos Senadores do
Uruguay.

Continuaremos informando os acontecimentos aos que estiverem recebendo
esta lista.

Agradecemos profundamente o grandíssimo bem que todos estão ajudando
a promover. A humanidade toda lhes deve muito pela atenção que
tiverem dado a esta mensagem.

Alberto R. S. Monteiro

==============================

5. CORREIO DOS SENADORES URUGUAIOS

==============================

sabreu@parlamento.gub.uy; eagazzi@parlamento.gub.uy;
ialfie@parlamento.gub.uy; jjamaro@parlamento.gub.uy;
eantia@parlamento.gub.uy; marana@parlamento.gub.uy;
marismendi@parlamento.gub.uy; dastori@parlamento.gub.uy;
jbentancor@parlamento.gub.uy; acid@parlamento.gub.uy;
acouriel@parlamento.gub.uy; edarosa@parlamento.gub.uy;
sdalmas@parlamento.gub.uy; efernandez@parlamento.gub.uy;
fgallinal@parlamento.gub.uy; rgargano@parlamento.gub.uy;
laheber@parlamento.gub.uy; glapaz@parlamento.gub.uy;
jlara@parlamento.gub.uy; jlarranaga@parlamento.gub.uy;
hlescano@parlamento.gub.uy; rlong@parlamento.gub.uy;
rmichelini@parlamento.gub.uy; camoreira@parlamento.gub.uy;
jmujica@parlamento.gub.uy; rnin@parlamento.gub.uy;
gpenades@parlamento.gub.uy; jmsanguinetti@parlamento.gub.uy;
jsaravia@parlamento.gub.uy; vvaillant@parlamento.gub.uy;
mxavier@parlamento.gub.uy; ltopolansky@parlamento.gub.uy;
hrodriguez@parlamento.gub.uy; sgonzalez@parlamento.gub.uy;
cpalacio@parlamento.gub.uy; elorenzo@parlamento.gub.uy;
seccss@parlamento.gub.uy; cbaraibar@parlamento.gub.uy;
abreccia@parlamento.gub.uy; jkorzeniak@parlamento.gub.uy;
elorier@parlamento.gub.uy; cmoreira@parlamento.gub.uy;
mpercovich@parlamento.gub.uy; erios@parlamento.gub.uy;
erubio@parlamento.gub.uy;

==============================

6. TELEFONES DOS SENADORES URUGUAIOS

==============================

Para telefonar fax aos senadores do Uruguay, ligue para o telefone
geral do Parlamento em Montevideo e peça o número do telefone
interno do senador. En espanhol isto pode-se pedir desta maneira:

"Por favor, comunicame con el despacho del senador XXX".

Para realizar uma ligação internacional de outros países,
acrescente antes do número do telefone os algarismos 00 598 2.

Para realizar uma ligação do Brasil, acrescente antes do número do
telefone os algarismos 00 21 598 2 ou 00 15 598 2.

=============================

NÃO SE ESQUEÇA QUE SEGUNDA FEIRA DIA 15
DE OUTUBRO DE 2007 É FERIADO NO URUGUAY

=============================

TELEFONE GERAL DO PARLAMENTO URUGUAYO

142

==============================

PRESIDÊNCIA DO SENADO

Senador Rodolfo Nin Novoa

rnin@parlamento.gub.uy

Numeros internos 2293 e 2536

Telefones externos 924 6881, 200 02 32

Fax 209 9632 e 200 7410

==============================

SALA DE PRENSA

Telefones externos 203 3994, 924 8132

Fax 203 3994 e 924 8132

==============================

DEPARTAMENTO DE COMUNICACIONES Y
PRENSA

Telefone externo 924 9572

Fax 401 6151

==============================

SENADOR SERGIO ABREU

Numeros internos 2338 - 2484 - 2508

Fax 924 84 21

sabreu@parlamento.gub.uy

==============================

SENADOR ISAAC ALFIE

Números internos 2516

Numeros externos 203 4510 - 209 1226 - 209 0980

Fax 924 9514

ialfie@parlamento.gub.uy

==============================

SENADOR JUAN JUSTO AMARO

Numeros internos 2457 - 2497 - 3428 - 3429

Numeros externos 924 6075 - 924 2622

jjamaro@parlamento.gub.uy

==============================

SENADOR ENRIQUE ANTIA

Numeros internos 2580 - 2581

Numero externo 200 9817

Fax 200 9733

eantia@parlamento.gub.uy

==============================

SENADOR CARLOS BARAIBAR

Numeros internos 3232 - 3233

Numeros externos 924 7703 - 203 6155

Fax 924 8113

cbaraibar@parlamento.gub.uy

==============================

SENADOR ISAAC ALFIE

Numero interno 2516

Numero externo 924 9514

Fax 924 9514

ialfie@parlamento.gub.uy

==============================

SENADOR ALBERTO CID

Numeros internos 2351 - 2498

Numero externo 203 6998

Fax 924 9517

acid@parlamento.gub.uy

==============================

SENADOR EBER DA ROSA

Numeros internos 2540 - 2570

Fax 924 7405

edarosa@parlamento.gub.uy

==============================

SENADOR ELEUTÉRIO FERNANDEZ HUIDOBRO

Numeros internos 2509 - 2538 - 2548

Numeros externos 209 7054 - 209 7420

Fax 924 7814

efernandez@parlamento.gub.uy

==============================

SENADOR FRANCISCO GALLINAL

Numeros internos 3400 - 3401 - 3412 - 3413

Numeros externos 929 1139 - 924 5177 - 929 0310
- 924 0171

Fax 924 3756

fgallinal@parlamento.gub.uy

==============================

SENADOR LUIS ALBERTO HEBER

Numeros internos 3458 - 3459

Numero externo 924 8548

Fax 924 8757

laheber@parlamento.gub.uy

==============================

SENADOR GUSTAVO LAPAZ

Numeros internos 3410 - 3411

Numeros externos 924 4784 - 924 7182

Fax 401 4429

glapaz@parlamento.gub.uy

==============================

SENADOR JULIO LARA

Numeros internos 2441 - 2454 - 3312 - 3313

Numeros externos 203 4699 - 924 2827 - 924 6242

Fax 924 6242

jlara@parlamento.gub.uy

==============================

SENADOR RUPERTO LONG

Numeros internos 2535 - 2589 - 2548

Numero externo 203 4398

Fax 401 6917

rlong@parlamento.gub.uy

==============================

SENADOR RAFAEL MICHELINI

Numeros internos 2456 - 2578 -3256 -3257

Numero externo 200 4061 - 924 7822 - 924 3594 -
924 6718

Fax 924 9275

rmichelini@parlamento.gub.uy

==============================

SENADOR CARLOS MOREIRA

Numeros internos 2328 - 2564 - 3450 - 3451

Numeros externos 209 7823 - 401 7119 - 924 9537

Fax 929 1562

camoreira@parlamento.gub.uy

==============================

SENADOR GUSTAVO PENADES

Numeros internos 2274 - 2365 - 3456 - 3457

Numeros externos 203 4062 - 924 8403 - 929 1607

Fax 203 4062 - 924 1607

gpenadesa@parlamento.gub.uy

==============================

SENADOR JULIO MARIA SANGUINETTI

Numeros internos 2582 - 2583

Numeros externos 200 0337 - 209 1405

Fax 929 0255

jmsanguinetti@parlamento.gub.uy

==============================

SENADOR JORGE SARAVIA

Numeros internos 2462

Numeros externos 203 4968 - 924 6923 - 924 8419

Fax 924 4789

jsaravia@parlamento.gub.uy

==============================

SENADORA LUCIA TOPOLANSKY

Numeros internos 2569 - 2577

Numero externo 929 1465

Fax 929 1464

ltopolansky@parlamento.gub.uy

==============================

SENADOR VICTOR VAILLANT

Numeros internos 2574 - 2576

Numeros externos 401 7026 - 209 2904

Fax 400 9210

vvailant@parlamento.gub.uy